quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Eis que nasce um blog

Já me torturava me matava por dentro a agonia que sentia em não ter o meu blog próprio sobre crônicas. Primeiramente, pois sou um adepto voraz das boas leituras, nos últimos tempos descobri o prazer e a atração pelas crônicas, crônicas sob a ótica feminina, crônicas sob a ótica masculina, homossexual, enfim, um link no twitter, uma coluna da folha de São Paulo que retratavam temas banais e cotidianos, mas transformados em sensacionais nas mãos de quem tem uma intimidade e um entrosamento com as palavras, me enchiam os olhos, enaltecia a pessoa, admirava, contemplava e esperava pelo novo post, a nova coluna, o seu novo texto de forma ansiosa como uma criança no aguardo pelo presente de natal dos pais. No ensino médio não era o melhor aluno, nem de longe tirava boas notas, muito menos passava direto, mas se tem uma coisa que a escola me despertou foi o gosto pelos livros, pela leitura, pra ser mais especifico não a escola, mas sim o professor de literatura, me lembro ate hoje do dia que apresentei e interpretei isso mesmo, interpretei, a obra do consagrado Machado de Assis O Alienista – onde um doutor chega ao Brasil para estudar a loucura, construindo uma casa e mantendo várias cobaias humanas – acredito que ali foi o ponto crucial para o despertar do meu senso literário que até então não o conhecia.
As postagens a seguir serão crônicas de experiências vividas, balelas, fatos curiosos, momentos de puro devaneio, orbitando sem rumo nesse mundo, o importante é ter tirado esse peso das costas de não ter um blog próprio, agora que possuo um, me arvoro nessa labuta de compartilhar com vocês minhas experiências, apreciem, deleite-se, consumam, enfim leiam, quem sabe não desperte o prazer pela literatura também, só não vão interpretar O Alienista

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